Áureo raio desvela o firmamento
Plácido como uma brisa outonal.
Nívea jóia de divina conjunção
De todos os astros da celeste morada,
Onde todo sonho é uma graça
Melodiosa e eternal.
Esta bendita luz vem raiando,
Crescendo, expandindo-se,
Tomando conta do meu ser.
Sinto-me inebriado,
Já não tenho chão sobre meus pés.
Sou um misto de paz e alegria.
Percebo em mim asas angelicais
Ruflando imaculadas no ar.
Sou liberta ave peregrina
Transportada ao lugar secreto
De meus anseios
De minhas quimeras.
Abro os braços e me deixo guiar,
Meu corpo está repleto de luz.
Sou estrela rutilante
Rasgando este céu de desencanto,
Subindo cada vez mais alto,
Até sumir por entre o espaço.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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