quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A formação dos professores em um mundo mutável

Ocorrem constantes mudanças na relação educador-aluno / aluno-escola / escola-ensino / ensino-educador. A velocidade das produções de informação começa a romper toda a estrutura tradicional de ensino, pondo em xeque a postura do educador, e relação a essas mudanças. Hoje o educador está no nível de mediador e não mais como detentor soberano e absoluto do conhecimento. É necessário que o educador esteja atualizado quanto a todo processo de transformação que ocorre no mundo.
Com a constante alteração e multifacetação do espaço acadêmico, antes demarcado e delimitado por uma linha ideológica tênue, o educador inserido em um novo mundo cibernético é posto a prova quanto a sua qualificação e habilidade de adaptação a esta nova (e bem presente) realidade. Educar não é apenas transmitir informação ou conhecimento, mas sim, gerenciá-lo e orientá-lo a esse rumo de redescoberta do aprendizado.
O processo de aprendizagem dá-se inicialmente no próprio educador, que precisa atualizar-se e aperfeiçoar-se para depois redirecionar esse aprendizado ao educando. O papel da escola, como instituição de ensino fechada dentro de seu próprio mundo educacional, também muda neste novo momento. É preciso uma responsabilidade social quanto ao relacionamento da instituição com seu educando e a comunidade onde ambos estão inseridos. É necessário focar o relacionamento interpessoal entre os alunos e sua manifestação exterior com a comunidade. Caberá ao educador fazer a vez do intermediário desse processo.
A utilização de ferramentas de cunho cultural são, hoje em dia, mais necessárias e imprescindíveis. As novas tecnologias também são importantes para essa nova fase do ensino, funcionando com atrativo e condutor de uma melhor assimilação do conteúdo a ser trabalhado entre os educandos.
O que não deve acontecer, em hipótese alguma, é uma estagnação ou reação contrária por parte do educador, como forma de resistência a essa nova realidade.
Em um mundo mutável, em constante evolução, caminhando na velocidade dos avanços tecnológicos, exige-se uma nova postura nas relações de ensino, de educador e instituição. Sem essa consciência, entraremos por um caminho de caos educacional.

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